Desde meados da década de 90, o nome de Miguel Castro e Silva é obrigatório quando queremos mencionar os grandes renovadores da cozinha portuguesa. No Porto, onde nasceu em 1961, principalmente no restaurante Bull & Bear, mostrava então como se podia conciliar os produtos e as memórias gastronómicas dos portugueses com técnicas contemporâneas (foi, por exemplo, um dos pioneiros da cozinha a baixas temperaturas, usando o vácuo, no nosso país) e abertura ao mundo. 

A sua carreira foi movimentada, com a vinda para Lisboa, em 2009, com experiências em vários restaurantes e consultorias, detendo até hoje na cidade um espaço no Mercado da Ribeira. Mas, atualmente, é de novo a Norte que a sua cozinha mais se destaca, nomeadamente no restaurante Cantina, na duriense Quinta do Ventozelo, mas também no Casario, no Porto, e no De Castro, em Gaia. É este chefe que influenciou tantos outros, que começou por ser músico e depois se passou a dedicar à arte da cozinha, que os seus pares escolheram para receber o Prémio Especial Cutipol Carreira 2021 dos Prémios Mesa Marcada.

Miguel Castro e Silva foi o mais votado pelo painel de 22 chefes de cozinha, que em seu nome ou do restaurante, integraram o top 10 ou venceram um dos prémios especiais do Mesa Marcada dos últimos cinco anos. Miguel Castro e Silva sucede a Vítor Sobral, Joachim Koerper e Dieter Koschina, vencedores das edições anteriores.

Além de Miguel Castro e Silva, parabenizamos também os restantes vencedores das mais variadas categorias, João Rodrigues (restaurante Feitoria), O Velho Eurico, Comida Independente, Carlos Fernandes (Hotel Azor - Ponta Delgada), Nádia Desidério (Belcanto), Arkhe, Adega de São Nicolau, Vasco Coelho Santos, Ó Balcão, Lucas Azevedo, SEM, Farinhas Paulino Horta e Craveiral Farm Table.

Post do blog Mesa Marcada